Quarta, 12 de Março de 2025
19°C 27°C
Sapezal, MT
Publicidade

Crime da 113 Sul: pedido de vista adia decisão sobre prisão de acusada

Retomada do julgamento ainda não tem data marcada

Redação Sapezalense
Por: Redação Sapezalense Fonte: Agência Brasil
11/03/2025 às 16h13
Crime da 113 Sul: pedido de vista adia decisão sobre prisão de acusada
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Rogério Schietti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), votou nesta terça-feira (11) a favor da prisão imediata da arquiteta Adriana Villela (foto), condenada pelo assassinato dos pais no caso que ficou conhecido como Crime da 113 Sul, quadra residencial de Brasília, em 2009.

O voto do ministro foi proferido durante o julgamento no qual a Sexta Turma do STJ iniciou a análise de um pedido da defesa da arquiteta para anular a condenação e outro do Ministério Público para que a prisão de Adriana seja determinada imediatamente. Apesar da manifestação de Schietti, que é relator do caso, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Sebastião Reis. A data da retomada ainda não foi definida.

Na sessão, o relator do caso votou pela manutenção da decisão que condenou Adriana e pela prisão imediata para cumprimento da pena de 61 anos de prisão.

Para Schietti, os jurados acompanharam os longos debates, tiveram acesso às provas e puderam analisar a sustentação dos advogados. "Não vejo qualquer possibilidade de rever o mérito da decisão soberana dos jurados que compuseram o conselho de sentença e o acórdão que confirmou a condenação", afirmou ministro.

Histórico

Em 2009, o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, sua mulher, Maria Carvalho Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, foram mortos a facadas no apartamento em que moravam na Asa Sul, bairro de Brasília.

Continua após a publicidade
Anúncio

Após a investigação, Adriana Villela, filha do casal, foi acusada de ser a mandante do crime, que, segundo o processo, foi executado por um ex-porteiro do prédio, pelo sobrinho deste e por outro comparsa.

Em 2019, Adriana Vilela foi condenada a 61 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Brasília sob acusação de atuar como a mandante dos assassinatos. Desde a sentença, a acusada recorre em liberdade.

Segundo os promotores, a acusada não pode mais recorrer em liberdade após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que validou prisões imediatas de condenados pelo Tribunal do Júri. Com a decisão, proferida em setembro de 2024, criminosos que forem condenados por homicídio passarão a cumprir a pena imediatamente, sem o direito de recorrer em liberdade.

Defesa

Durante o julgamento, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defendeu a nulidade da sessão de julgamento do júri. O advogado citou três nulidades. Segundo a defesa, uma das juradas postava mensagens nas redes sociais contra o defensor. Segundo Castro, ela mentiu e afirmou que não tinha redes sociais. Além disso, o advogado alegou cerceamento de defesa por falta de acesso a todos os vídeos das investigações e falhas na perícia.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Sapezal, MT
27°
Tempo nublado
Mín. 19° Máx. 27°
29° Sensação
2.86 km/h Vento
72% Umidade
100% (12.14mm) Chance chuva
07h02 Nascer do sol
07h02 Pôr do sol
Quinta
27° 20°
Sexta
24° 20°
Sábado
26° 19°
Domingo
28° 19°
Segunda
30° 20°
Economia
Dólar
R$ 5,82 +0,27%
Euro
R$ 6,35 +0,25%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,00%
Bitcoin
R$ 505,603,62 -1,45%
Ibovespa
123,701,79 pts 0.16%