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Especialista fala sobre reabilitação e próteses digitais

O Brasil ampliou investimentos em saúde bucal em 2025. No cenário de expansão do acesso e inovação digital, o pesquisador e professor Guibson da Si...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Dino
16/09/2025 às 22h36
Especialista fala sobre reabilitação e próteses digitais
Arquivo pessoal/Guibson Litaiff

O Governo Federal anunciou em agosto de 2025 a entrega de 400 Unidades Odontológicas Móveis (UOM), com a meta de ampliar o acesso a 1,4 milhão de pessoas em áreas de difícil alcance no Brasil. A iniciativa integra a política de saúde bucal do Sistema Único de Saúde (SUS), buscando reduzir desigualdades regionais e garantir a oferta de tratamentos básicos e especializados, especialmente em regiões rurais, remotas e de difícil acesso, como indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua e assentadas.

No mesmo período, o Ministério da Saúde recebeu representantes do Conselho Federal de Odontologia (CFO) para debater pautas positivas relacionadas à saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS). A agenda incluiu a expansão de serviços reabilitadores, como próteses dentárias, e a incorporação de tecnologias digitais, apontando para um cenário em que a odontologia pública se aproxima de padrões mais modernos de atendimento. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 34 milhões de brasileiros adultos já perderam 13 ou mais dentes, sendo 14 milhões completamente desdentados, ressaltando a importância de ampliar o acesso a próteses.

Segundo o portal do Instituto de Saúde da Universidade Federal Fluminense (ISNF/UFF), pesquisas vêm sendo conduzidas para otimizar a produção de próteses dentárias no SUS, especialmente com o uso de tecnologias digitais que aceleram o fluxo de trabalho laboratorial. Para o pesquisador e professor Guibson da Silva Litaiff, esse movimento é essencial para garantir previsibilidade clínica. "A digitalização reduz o tempo de espera do paciente e aumenta a padronização das peças, o que representa um salto de qualidade no atendimento público", destaca Guibson, que é mestre em prótese dentária e doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo - FORP-USP. Guibson observa que iniciativas de cooperação internacional entre Harvard e a Universidade de São Paulo, fortalecem a pesquisa acadêmica em odontologia, com foco em biomateriais e reabilitação oral. "A troca científica com centros de excelência acelera a chegada de novas soluções ao consultório, beneficiando diretamente os pacientes e a formação dos futuros profissionais".

De acordo com o Ministério da Saúde, os investimentos em saúde bucal no Brasil mais que dobraram em 2024, refletindo em maior disponibilidade de insumos e ampliação da rede de serviços. Para Guibson, que colaborou diretamente para a formação de futuros cirurgiões-dentistas como professor por mais de 10 anos, coordenador do curso de Especialização em Prótese Dentária na Faculdade do Amazonas – IAES e, ainda, integrando o corpo docente de Estágio Supervisionado em Clínica Integrada, esse avanço precisa estar aliado à capacitação profissional. "O investimento financeiro só gera impacto real quando vem acompanhado de treinamento técnico, protocolos bem estruturados e monitoramento de resultados", reforça o professor que está à frente de projetos de prótese sobre implante e fluxo digital protético no Instituto RC.

Segundo o portal Dental News, os avanços mais recentes na implantodontia digital envolvem biomateriais de alta performance e softwares de planejamento 3D. Na visão de Guibson, essa evolução confirma uma mudança estrutural: "Estamos caminhando de um modelo artesanal para um modelo científico-digital, que combina precisão, eficiência e estética em níveis inéditos". Para ele, que tem domínio na fabricação de peças com as tecnologias mais avançadas de CAD/CAM (recurso que permite desenhar e produzir próteses com precisão digital em tempo reduzido), é imprescindível que haja investimento em inovação na prestação de cuidados de saúde por meio do desenvolvimento e aprimoramento de protocolos digitais e soluções restaurativas com boa relação custo-benefício.

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Esses avanços se conectam à trajetória de Guibson da Silva Litaiff, que ao longo de sua carreira desenvolveu pesquisas pioneiras, como sua tese de doutorado na USP sobre retratamentos endodônticos no SUS, reconhecida internacionalmente por mapear desigualdades regionais e subsidiar políticas públicas no Brasil. Sua atuação também se destacou pela aplicação de metodologias digitais na prótese dentária, como demonstrado em sua dissertação de mestrado. Além de trabalhos acadêmicos de destaque, Guibson desempenhou papel de liderança na organização acadêmica e administrativa de cursos de especialização e aperfeiçoamento em instituições de ensino superior credenciadas no Ministério da Educação (MEC) e ao Conselho Federal de Odontologia (CFO), garantindo não apenas a adequação regulatória, mas também a elevação dos padrões de qualidade no ensino de prótese dentária e implantodontia para dentistas de todo Brasil.

Esse alinhamento entre inovação, ensino e prática clínica dialoga com tendências apontadas por portais especializados que destacam em 2025 o crescimento da odontologia digital. Guibson reforça que tais avanços não são apenas tecnológicos, mas também conceituais. "A odontologia contemporânea precisa unir ciência, acessibilidade e humanização, pois de nada adianta termos tecnologia de ponta se ela não alcançar a realidade da maioria da população", afirma Guibson que contribuiu para a redução das disparidades em saúde bucal, apoiando estratégias que melhoram o acesso a cuidados avançados em comunidades carentes.

Com a expansão de investimentos públicos, a intensificação de parcerias internacionais e o avanço contínuo das soluções protéticas de alta complexidade, a reabilitação oral se posiciona como um dos eixos centrais da odontologia moderna. Para o especialista em prótese dentária, odontologia restauradora e fluxos de trabalho digitais, Guibson da Silva Litaiff, que liderou a formação de profissionais e, ainda, criou técnicas originais que modernizam a prática clínica, como o "Preparo Marginal Guiado para Lentes e Coroas" e a "Moldagem Funcional com Selamento Progressivo", que ampliam a previsibilidade e o conforto do paciente, o futuro da área será marcado pela consolidação da implantodontia digital e pela integração de biomateriais inteligentes, aliando funcionalidade, estética e inclusão social. "O desafio da próxima década será transformar inovações de laboratório em soluções acessíveis e aplicáveis em larga escala, especialmente no contexto do SUS", finaliza.

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